La ville de Chaves allie charmes pittoresques et joyaux historiques. Elle possède un fort sur ses hauteurs et un pont romain traversant la Tâmega.
Le chateau Torre de menagem do
castelo
Le pilori o pelourinho ____________________
et le pont romain o ponte romana
Détail d'une colonne d'un pont romain évoquant
le peuple celtibère des carpétans vivant dans la région.
Evocação dos Carpetanos que vivião
na região de Chaves antes dos romanos.
Les nombreux vestiges préhistoriques présents dans la région permettent d'y affirmer l'existence d'une activité humaine dès le Paléolithique. La civilisation pré-romaine y est fortement présente par les nombreux 'castros' situés sur les montagnes bordant la Tâmega. Ce sont les légionnaires romains, arrivés il y a deux mille ans, qui s'installèrent dans la vallée fertile, à l'endroit exact de l'actuelle ville. Ils y construisirent des fortifications ainsi que le majestueux pont de Trajan. Ils exploitèrent les sources présentes dans la région et firent Chaves une ville thermale. Celle-ci fut alors connue sous le nom romain d'Aquae Flavia. Les romaines exploitèrent aussi intensément les mines d'or de la région. Les Suèves conquièrent la région vers 419 ap JC. Une lutte acharnée pour le pouvoir entre le roi Rémismond (459) et son successeur Frumaire (459-463) entraîna la destruction presque totale de la ville de Chaves. Elle fut par la suite conquise par les maures, avant d'être conquise par le souverain portugais en 1160.
Liste non exhaustive des sites archéologiques autour de Chaves :
- Sepulturas anthropomorficas (Sapiãos)
- Castro lusitano de Malho
- Castro lusitano de Nogueira
- Antiga cidade Romana de Batoca
- Santuario rupestre de Outeiro Machado
- Calçada romana da Portela
- Castro lusitano da Curalha
- Mina de Ouro romana de Poço das Freitas
- Gravuras rupestres (Sanjurge)
- Campo Queimado Vale de Lagares
- Ponte romana (S. Lourenço)
- Castelo de Santo Estevão
- Castelo de Monforte
- Pedra Bolideira
- Fraga da Pitorca
- Gravuras rupestres do Tripe de Mairos
A ajouter, les nombreuses mines d'or romaines autour de Vila Pouca de Aguiar
au sud de Chaves...
Em português : Os vestígios presentes na região de Chaves, legados da Pré-História, levam a admitir a existência de actividade humana no Paleolítico. São em grande quantidade os achados provenientes do Neolítico, do Calcolítico de Mairos, Pastoria e de S.Lourenço, dentre outros locais, e das civilizações proto-históricas, nomeadamente nos múltiplos castros situados no alto dos montes que envolvem toda a região do Alto Tâmega. Construíram muralhas protegendo o aglomerado populacional; construíram a majestosa ponte de Trajano; fomentaram o uso das águas quentes mínero-medicinais, implantando balneários Termais; exploraram minérios, filões auríferos e outros recursos naturais. Tal era a importância desse núcleo urbano, que foi elevado à categoria de Município no ano 79 d.C. quando dominava Vespasiano, o primeiro César da família Flávia. Daqui advém a antiga designação Aquae Flaviae da actual cidade de Chaves. O auge da dominação romana verificou-se até ao início do século III, aquando da chegada gradual dos vulgarmente apelidados bárbaros. Eram eles os Suevos, Visigodos e Alanos, provenientes do leste europeu e que puseram termo à colonização romana. As guerras entre Remismundo e Frumário, na disputa do direito ao trono, tiveram como consequência a quase total destruição da cidade. A chegada dos árabes provocou a fuga das populações residentes para as montanhas a noroeste. As escaramuças entre mouros e cristãos duraram até ao século XI. A cidade começou por ser conquistada pelis cristães no século IX, por D. Afonso, rei de Leão que a reconstruiu parcialmente. Porém, logo depois, no primeiro quartel do século X, voltou a cair no poder dos mouros, até que no século XI, D. Afonso III, rei de Leão, a resgatou, mandou reconstruir, povoar e cercar novamente de muralhas. Foi então por volta de 1160 que Chaves integra o país, que já era Portugal, com a participação dos lendários Ruy Lopes e Garcia Lopes, tão intimamente ligados à história dessa terra.